sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Nossa! Fiquei muito tempo ausente do blog, minha cabeça está a mil. Pessoas estão me usando, me usando muito e eu, como sou um idiota, continuo a ajudá-las. Meus assuntos mal resolvidos estão pipocando em minha cabeça. A todo instante as palavras que eu deveria ter dito explodem em meu cérebro, ficam me torturando. Estou sufocado, me sinto preso mesmo tendo liberdade. Não sei explicar isso. Estou muito angustiado. Sabe aquele nó na garganta? Aquela vontade de gritar? Estou passando por isso nesse momento. Eu não sei o que fazer. Quero fugir de tudo isso.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Fugindo dessa realidade que me cerca. Eu imagino como seria minha vida se eu não tivesse conhecido as pessoas que tanto me fizeram mal.

Eu teria sonhos, seria razoavelmente feliz. Talvez eu até fosse uma pessoa normal, não seria o estranho, o esquisito, o diferente (de maneira ruim), o ser abominável que sou. Eu sorriria mais, viveria, sentia a vida e não apenas existiria. Eu existo, não vivo.

Viver é se jogar, é ter forças. Eu existo por razão do destino, não faço diferença nesse mundo.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

As  pessoas reclamam comigo, dizendo que sou muito negativo e pessimista, mas como não ser? Minha vida é simplesmente um lixo. Idealizo coisas, eu busco fazer o que acho melhor. Não deixam. Sou impedido por tudo e por todos. Quero me esconder, ir para um lugar onde ninguém saiba meu nome. Pessoas me machucam muito, me fazem mal e depois agem como  se nada tivesse acontecido. Pessoas = Demônios. Sim, os demônios habitam a terra, vestem-se co a bondade para esconder a maldade. Queria não ter nascido humano.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013


E essa é MINHA música. Eu sempre achei idiotice falarem isso até o momento que eu a ouvi. De alguma forma essa música me define, sua letra é perfeita (para mim), não sei explicar, me sinto bem. Essa música me acalma, me motiva e me acolhe, é como se eu a tivesse escrito, como se eles cantassem-na para mim rs.


COUGH SYRUP - YOUNG THE GIANAT



Xarope Pra Tosse

A vida é muito curta para se importar com tudo, oh
Eu estou perdendo a cabeça, perdendo a cabeça, perdendo o controle
Aqueles peixes no mar estão me encarando, oh oh
Oh oh oh oh
Um mundo molhado anseia pela batida de uma bateria,
Oh

Se eu conseguisse achar um jeito de ver isso melhor
Eu fugiria
Pra algum destino que eu já deveria ter encontrado
Eu estou esperando esse xarope pra tosse fazer efeito, fazer efeito

A vida é muito curta para se importar com tudo, oh
Estou chegando agora, chegando agora, saindo do nada
Esses zumbis no parque, eles estão procurando por meu coração
Oh oh oh oh
Um mundo escuro anseia com um respingo do Sol, oh

Se eu conseguisse achar um jeito de ver isso melhor
Eu fugiria
Pra algum destino que eu já deveria ter encontrado

Então eu corro para o que eles disseram que iria me restaurar
Restaurar a vida do jeito que ela deveria ser
Estou esperando esse xarope pra tosse
Fazer efeito

A vida é muito curta para se importar com tudo, oh
Eu estou perdendo a cabeça, perdendo a cabeça, perdendo tudo

Se eu conseguisse achar um jeito de ver isso melhor
Eu fugiria
Pra algum destino que eu já deveria ter encontrado

Então eu corro para o que eles disseram que iria me restaurar
Restaurar a vida do jeito que ela deveria ser
Estou esperando esse xarope pra tosse
Fazer efeito

Mais uma colherada de xarope pra tosse agora mesmo, oh
Mais uma colherada de xarope pra tosse agora mesmo, oh


segunda-feira, 9 de dezembro de 2013


Essa música... gosto muito dela. Unido com a voz de Maria Gadú ela fica mais linda ainda.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Recebi uma notícia muito desagradável nessa madrugada de domingo, uma ligação pegou a todos de surpresa, meu avô havia falecido. Como sempre, temos aquela primeira reação "não foi isso, ele não morreu" e damos aquela risadinha esperançosa, aos poucos a verdade vai pesando em suas costas, mil e uma coisas vão e vem em nossa mente. O coração aperta. As mãos tremem.
Fiquei congelado, sem reação, eu quis rir (acabo rindo quando estou nervoso), tentei desviar meus pensamentos, não deu. Me culpo por não ser presente na vida dele, foram poucas as vezes que rimos juntos, que olhamos nos olhos um do outro. Sua voz grossa e intimidadora sempre vai ecoar em meus ouvidos. Sempre me lembrarei do peso de sua enorme mão segurando a minha pequena e leve, que vc segurava com cuidado, talvez para não quebrar rs. Artur, Rei Artur, meu avô. Sentirei sua falta. Vai com Deus! 

sábado, 7 de dezembro de 2013

Eu já tentei ser normal. Já corri atrás de muita gente. Já tive esperança que tudo ficaria bem, tudo em vão. Não consegui ser normal, nunca me deram atenção, nada deu certo. A vida é má, muitos a veem como mocinha, e talvez ela seja, mas sempre existe uma diversão, ela se diverte comigo, me dando um e tirando três. Quando me perguntam sobre o que eu espero do futuro eu não respondo, não tenho futuro, pelo o que eu sei ninguém tem, temos apenas o presente e o passado. Talvez eu esteja destinado a viver assim, solitário em meio à multidão ou tudo mude e fique bem (eu não acredito nessa última opção). Mas se eu não vier a ter vida, que assim seja, melhor o fim que ficar preso ao mundo que deprime.

                                                                                                              Jhonny K.

Tentando ser normal

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Mais uma coisinha minha.

Trecho de um dos "capítulos" de "A Ruína" (meu grupo no Facebook onde posto textos meus).

A Ruína - Capítulo VI Escravo de mim mesmo


O dia havia sido longo, minha realidade conseguia ser pior que meus pesadelos. Uma coisa os aproximava, nada do que queria acontecia em ambos. Nem nos meus sonhos eu era feliz. Sombra. Obscuro. Penumbra.

Eu tinha escrito em meus pulsos toda a minha história. Cada marca, rabisco e linha em vermelho vivo descrevia algo sobre mim. Minha história caia no chão em forma de gotas, lentas e trêmulas e dos olhos lágrimas escorriam, sorrisos insanos se alternavam com gritos de dor, não física, essa não incomodava mais.

[...]                                                                                                                   
                                    

                                                                                                                                      Jhonny Kevin.


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Uma coisinha que escrevi a algum tempo...

Em seus olhos vejo uma criança que teima em se esconder, escondes muitas coisas e eu sei que tudo isso é para se manter seguro de si. A cada palavra dita uma coisa é revelada, não o que foi propriamente dito, mas sim o que você tem a esconder. Não sinta tanto medo, não tente enganar a si mesmo, isso só te fará mal. 

domingo, 1 de dezembro de 2013

Madrugada, mais uma delas. A chuva está caindo suave e o vento assobiando baixo. Uma madrugada comum para alguns, eu acho, mas para mim não é, não pela chuva fraca ou pelo vento que "canta". Estou aqui, jogado no chão de meu quarto aguardando algo que nem sei o que é, não sei se é um objeto, um gesto de alguém, não sei se é uma pessoa ou várias delas, não sei se é algo vivo, algo que já foi vivo ou algo que nunca viveu, apenas estou esperando.

Mais um domingo vazio, sem sentido. Não sei como vai ser esse dia, continuo agoniado, sem saída. Coisas para fazer, muitas coisas, tenho problemas para resolver, muitos também, mas não consigo. Eu vivo com o "Hysteria Mode" ligado a todo momento, já estou sem forças e não sei o por quanto tempo durará isso. :/
(Hysteria Mode de Alice no jogo Alice Madness Returns)

Eu gosto muito desse jogo, é como se eu pudesse, de alguma maneira, dispersar minha ira, Alice se mostra como uma mulher perturbada e eu, de certa forma, também sou. Jogando Alice Madness Returns é como se eu estivesse controlando a mim mesmo, destruindo quem me fez mal e refazendo minha história, pena que é apenas um jogo, pena que eu não posso fazer o mesmo que ela.