domingo, 24 de agosto de 2014

    Eu realmente me acho forte em alguns quesitos por suportar grandes pesos que lançam em mim, já me disseram coisas que deixariam qualquer um no chão, mas me mantive em pé com um sorriso (as vezes forçado) estampado no rosto. O problema são as pequenas coisas que me machucam, você pode falar muita coisa de mim, me jogar lá embaixo, me humilhar na frente de muitas pessoas que eu provavelmente não darei tanta atenção, mas existem pequenas coisas que me derrubam.
    Fui muito magoando com palavras simples e entonações específicas, palavras essas de uma simplicidade tão grande que aos ouvidos e/ou olhos de qualquer um seriam apenas mais algumas palavras, mas não para mim e eu tenho o péssimo hábito de guardá-las permanentemente no lugar mais obscuro de minha mente e passo a me torturar com elas.
      É muito fácil me atingir, basta escolher as palavras certas e a entonação perfeita, isso já me fará cair.
    Ontem fui dormir tão cedo que todos estranharam, 19 horas, acordei às 2 e não consegui dormir mais, tive um sonho horrível que apesar de não ter sido um pesadelo foi uma das piores coisas, se não a pior, que eu poderia ter sonhado. Geralmente eu nunca lembro de meus sonhos, mas esse especificamente está martelando em minha cabeça, até o gosto estou sentindo. Preferiria mil vezes ter tido um de meus magníficos pesadelos com direito a pessoas mortas partidas ao meio e com seus órgãos à mostra, criaturas extraordinariamente macabras perseguindo e matando pessoas (ou até mesmo a mim), catástrofes naturais que dizimavam a vida na terra a cada sonho. Mas não, tive um doce sonho. Eu já havia tomado uma decisão, tentaria de todas as formas apagar da mente a falsa esperança, entretanto não consigo, até meu subconsciente quer me torturar e essa brincadeira está acabando comigo.
    O primeiro pensamento que tive depois que tomei consciência da situação foi: QUE VOLTEM OS CORTES.


Nenhum comentário:

Postar um comentário