terça-feira, 30 de novembro de 2021

Madrugada dos não-mortos (ou não totalmente vivos)

Madrugada de quarta, dia 01 de dezembro de 2021. No momento desta frase são 02:15 e estou ouvindo "Brooklyn Baby" da Lana Del Rey.

Como de costume: não estou bem. 

Tenho que trabalhar às 07:00 e depois ir ao médico, para então voltar para casa e retornar ao trabalho às 13:00. Trabalho esse que não gosto, mas é o que há para fazer. Queria não ter que voltar lá, queria ser feliz trabalhando com outra coisas, mas é isso que tem, então é isso que faço.

Ainda não terminei o tcc e isso continua a me diminuir cada vez mais. Não faço ideia de quanto tempo ainda tenho para fazer isso, o correto seria já terem me jubilado, mas eu insisto em fixar a ideia de que irei conseguir.

Queria dormir, mas não estou conseguindo e dessa vez não sei o motivo.

Lembrei do aviso que coloquei aqui para caso eu sumisse, mas acho que as pessoas pararam de vir aqui (o que pode ser algo bom) ou ninguém se importou o bastante para fazer o que pedi. De qualquer forma não foi necessário, pois como essa publicação comprova eu não morri (pelo menos não fisicamente).

A música agora mudou para "Áudio de Desculpas" da Manu Gavassi, sim, meu gosto musical é triste e variado.

Essa é minha playlist para dormir, esse tipo de música me acalma (pelo menos me forço a acreditar que sim). Mesmo tendo muitas músicas, sempre começo com Brooklyn Baby e depois Bel Air também da Lana (ou Bel Air vem antes de BB). Essas músicas têm algo "especial", não sei... nem lembro ao certo que elas dizem, mas gosto de ouvi-las.

Digitar no telefone é uma porcaria, a formatação aqui ficará horrível, fora os erros que nem tenho saco para corrigir (na real, talvez eu nem note os erros mesmo se fizer várias leituras).

É isso... não morri, mas também não estou vivo. Encerro o texto ouvindo "Helm" da banda Tow'rs. Uma banda desconhecida que queria muito que ficasse famosa, não pela fama em si, mas por serem muito bons no que fazem e por eu querer que mais gente sinta o que eu sinto quando os ouço.

Um abraço! Que o mundo melhore, que a covid suma e que a paz venha nos confortar!

sábado, 30 de janeiro de 2021

Um eco oco

Sou um fracasso. Um humano falho. Sim, todos falham, mas pareço superar os demais. Tenho tudo (praticamente tudo), família, casa, comida, emprego (mesmo que temporário), namorado que me ama (e que amo no mesmo tanto)... mas sou vazio e, porra, é muito ruim.


Queria sorrir a vontade, viver, olhar pra frente, só que fico preso ao passado, um passado besta e distante, passado ilógico e insignificante. Ele me prende, ele me puxa, ele me segura com tudo e simplesmente deixo porque não sei e nem consigo me desvencilhar dele.


Caralho, eu vou ser jubilado da universidade, só falta o tcc, mas não tenho coragem de começar, na verdade eu não faço ideia de como fazer. Sofri tanto pra nada e todo mundo vai jogar isso na minha cara. Meus pais gastaram com isso, mesmo sendo universidade pública (passei 2 anos indo pagando à universidade que fica na cidade vizinha e não era barato fazer isso rodos os dias), queria ao menos mostrar que não foi em vão. Queria terminar, EU JURO! Mas eu não consigo, é sério,  não sai nada e isso dói pra caralho porque me vejo ainda mais pequeno e oco. 


Sou tão inútil. Eu me cobro tanto e faço tão pouco. Queria tirar pelo menos o peso desse curso de cima de mim, mas eu tô morrendo esmagado por ele. Eu não tenho ninguém pra pedir socorro. Nem os deuses nem as deusas me ajudam.


Tem tanta gente aqui, max eu tô tão só. Se ao menos eu estivesse realmente só... mas não estou.